
A 57ª temporada do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, que ocorrerá de 28 de março a 4 de abril de 2026, será um marco histórico pois celebrará o centenário de nascimento de Plínio Pacheco, o idealizador e construtor do maior teatro ao ar livre do mundo.
A reportagem (disponível no link AB TV 2ª Edição | Paixão de Cristo 2026 celebrará centenário de Plínio Pacheco | Globoplay) destaca a expectativa para a comemoração, referindo-se ao "centenário de Plínio Pacheco que está por vir" como um evento que trará um brilho ainda maior ao espetáculo.
O legado de Plínio Pacheco
A matéria mergulha na trajetória de Plínio Pacheco, nascido em 30 de outubro de 1926, na cidade de Santa Maria (RS). O vídeo narra como o gaúcho, após ingressar na Força Aérea Brasileira e atuar no jornalismo, chegou a Pernambuco e conheceu o espetáculo, que originalmente ocorria nas ruas da vila de Fazenda Nova.
Plínio não apenas se apaixonou pela encenação, mas também pela atriz Diva Pacheco, com quem se casou. Foi sua "inquietude" e visão que o moveram a adquirir as terras e iniciar, em 1962, a construção da grandiosa cidade-teatro, um sonho que se tornou realidade com a inauguração em 1968.
Preparativos para o Centenário
Robinson Pacheco, filho de Plínio e presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, é entrevistado e fala sobre a "responsabilidade aumentada" para a temporada de 2026. Ele menciona que uma grande equipe já trabalha para criar novidades, efeitos especiais e aumentar a emoção das cenas, visando superar as edições anteriores para marcar o centenário do pai.
A Memória Viva em Nova Jerusalém
A reportagem ressalta como a memória de Plínio, falecido em 2002 e sepultado dentro da cidade-teatro, é preservada em cada detalhe. São mostrados recantos com suas frases e o memorial dedicado a ele.
A matéria também traz a visão de Robinson Filho, neto de Plínio Pacheco, que relembrou o profundo envolvimento do avô com sua criação. Ele destacou o "cuidado muito grande com tudo" que Plínio tinha, "desde a limpeza dos pátios até as plantas, os cenários", tratando o local "como se fosse o mundo dele, a casa dele". Segundo o neto, Plínio se considerava um "bem-aventurado por ter conseguido deixar o legado dele para Pernambuco, para o Brasil e pro mundo".
A neta de Plínio, Marina Pacheco, também expressou a profunda conexão da família com o legado de Nova Jerusalém. Visivelmente emocionada na reportagem, ela falou sobre como a presença dos avós, Plínio e Diva Pacheco, ainda pode ser sentida "em todos os lugares" da cidade-teatro.
Marina falou do desafio de dar continuidade à "jornada que eles construíram por toda a vida", mas ressignificou esse desafio como uma "missão". O objetivo, segundo ela, é fazer com que a mensagem do espetáculo da Paixão de Cristo "atinja mais pessoas" e seja assistida "pelo maior número de pessoas, tanto do Brasil quanto do mundo".
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